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A instituição de saúde realizou a 1ª Jornada dos Serviços Operacionais e o 1º Simpósio de Diagnóstico por Imagem, reunindo profissionais e estudantes
Com o auditório lotado de profissionais e estudantes da área da saúde, a Fundação Santa Casa do Pará iniciou nesta quinta-feira (12), em Belém, a 1ª Jornada dos Serviços Operacionais, com o objetivo de demonstrar a importância das áreas de apoio para a assistência ao paciente, além de divulgar a complexidade das atividades desenvolvidas e o potencial de conhecimentos e produções científicas das áreas de apoio da instituição. Também foi aberto o 1º Simpósio de Diagnóstico por Imagem.
Maria Alves Belém, diretora de Apoio Técnico e Operacional, destacou a importância dos eventos simultâneos. “É um evento científico que está trazendo a importância dessas áreas de apoio na sua complexidade. Ela é evidência científica. A gente não prepara um material cirúrgico apenas por preparar. Existe toda uma etapa científica em cima daquele material, desde o momento que recebe até o final desse material para ser entregue ao uso no paciente, com qualidade e segurança”, informou.
Ainda segundo a diretora, “nosso objetivo maior é a valorização dessas áreas de apoio. Por exemplo, uma higienizadora de leito, em nossa visão, contribui para o giro de leito do hospital. O nosso foco não é na tarefa, é no resultado, e esse resultado a gente está entregando com qualidade porque conseguimos fazer as interações de processos com serviços assistenciais. O foco é o cuidado centrado no paciente. Já aprendemos muito, já caminhamos muito, mas ainda precisamos avançar nesse entendimento. A nossa importância é enorme, e a gente precisa se conhecer a cada dia para envolver toda essa cadeia, e que essa engrenagem funcione de forma ampla e eficiente”.
Prioridade - O médico Amílcar de Carvalho Corrêa ressaltou a importância da atuação da equipe multiprofissional, em que todos priorizam o cuidado com o paciente. “A figura de cada um, de modo moderno, atual, é que é importante para o cuidado. Sou médico intensivista, e se não tiver o apoio de toda a equipe, eu não consigo realizar aquilo que preciso no tratamento do doente”, informou.
Na avaliação de Amílcar de Carvalho Corrêa, “a Jornada Operacional vem justamente para marcar e fortalecer essa consciência de que todo mundo tem um papel essencial no resultado com o sucesso do tratamento do nosso usuário. E esse momento aqui é para realçar, colocar em evidência esse conceito, essa realidade. E todos nós temos esse papel, para que o nosso usuário possa realmente ter esse resultado cada vez mais célere”.
Participante do evento, Kátia Silvia, enfermeira e professora que supervisiona o Curso Técnico em Enfermagem da Escola Estadual Professor Francisco da Silva Nunes, em Belém, levou alguns alunos ao evento. Segundo ela, o Simpósio é importante para eles porque, mais à frente, vão trabalhar com os pacientes, no leito, e vão poder ajudar melhor nesses cuidados. “É importante eles conhecerem quais são as técnicas utilizadas, quais são os meios que também são utilizados para adequar melhor os cuidados, de acordo com a necessidade e a patologia do que o paciente possa estar apresentando nesse momento. Às vezes, o cuidado está muito relacionado ao procedimento que vai ser realizado junto ao paciente”, explicou.
“Eu trouxe meus alunos que estão finalizando o Curso Técnico em Enfermagem para que possam usufruir desse conhecimento junto ao paciente. Para eles, é uma educação continuada, também, porque na sala de aula eles aprendem o básico, e quando participam dessas jornadas, vão ter um conhecimento mais específico e melhorar a competência como profissionais”, acrescentou a professora.
Relevância - Milton Miranda, coordenador da área de Diagnóstico por Imagem, enfatizou a missão da Santa Casa, que é cuidar da saúde das pessoas e gerar conhecimento. “É uma missão honrosa. E, graças a Deus, a gente tem visto essa geração de conhecimento muito aqui nessa instituição. E isso tem uma importância gigantesca diante desse momento agora, de termos o primeiro Simpósio de Diagnóstico por Imagem e a primeira Jornada de Serviços Operacionais para mostrarmos a importância de todo o serviço de apoio dessa grande instituição, que faz a diferença, para que a gente consiga êxito nos serviços oferecidos aos nossos usuários”, frisou o coordenador.
Renato Borges, cardiologista e ecocardiografista, um dos palestrantes, disse que o Simpósio fortalece as boas práticas médicas e mostra o que tem avançado na ecocardiografia. “O tema de ultrassom à beira-leito é uma realidade, e é preciso ser difundido cada vez mais a sua aplicação. A ecocardiografia vem contribuir para a avaliação clínica dos pacientes de diversas maneiras, principalmente nos casos de doenças cardiovasculares, e também em doenças reumatológicas. No caso das avaliações de miocardiopatias periparto, também. Na Santa Casa, eu fico feliz que conseguimos avançar com o ecocardiograma”, informou o médico.
Renato Borges acrescentou que, neste ano, está disponível o exame ecocardiograma transesofágico - que avalia mais profundamente o coração. “O motivo maior da medicina existir é o paciente, e a gente fica muito feliz em estar contribuindo para isso, e mostrando o que a gente tem feito de ponta na Santa Casa”, frisou.
Walda Valente, diretora de Planejamento, Orçamento e Gestão, falou sobre o trabalho da área de Apoio Técnico e Operacional da instituição. Segundo ela, os eventos mostram a importância do atendimento à população, “porque, no final das contas, o paciente é o centro do nosso cuidado, e o que a gente quer é que ele saia com uma boa experiência no cuidado do leito, na roupa que ele está usando, na troca da cama, na refeição. Que ele saia daqui com a experiência não só do atendimento que foi dado pelo médico, pelo enfermeiro ou pela equipe multi, lá no beira-leito, mas também com a experiência do bom cuidado da área de apoio técnico operacional”.
Data de Publicação: 2024-12-13 09:10:53