O II Encontro de Integração, Gestão de Ensino e Assistência em Fisioterapia e Terapia Ocupacional reúne nesta quarta, 16, no auditório da Santa Casa, profissionais e estudantes das duas formações que atuam na Santa Casa e em outras instituições de saúde do Estado. A fisioterapeuta Aureni de Araújo, que integra a coordenação do evento, ressaltou a necessidade de integrar os profissionais das duas categorias, assim como compartilhar as experiências.
"Nós somos categorias afins e o encontro permite que possamos mostrar um pouco do que nós estamos fazendo enquanto fisioterapeutas, enquanto terapeutas ocupacionais tanto na assistência quanto na gestão. Afinal, uma gestão fortalecida com integração das equipes multiprofissionais, possibilita ao paciente uma boa experiência durante a internação dele e nós, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais, conseguimos muitos progressos. Então, tudo é voltado para uma gestão de processos de trabalho para melhorar a qualidade na assistência e a estadia do paciente”, explica a Aureni.
A representatividade das duas categorias, na Santa Casa, cresceu em números, diversidade e qualidade do serviço prestado à sociedade desde 2007, quando foi realizado o primeiro concurso com ingresso de fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais. Atualmente, a instituição conta com 78 fisioterapeutas e 14 terapeutas ocupacionais que atuam desde o atendimento ambulatorial até nas UTIs do hospital.
O fisioterapeuta Reinaldo Ferreira foi o primeiro a ingressar na Santa Casa, ainda como temporário em 1998. Por mais de um ano foi o único fisioterapeuta a atender pacientes de todos os setores do hospital. Atualmente coordenador do Núcleo Biopsicossocial da Santa Casa, Reinaldo Ferreira apresentou aos participantes do encontro, as conquistas das categorias na instituição.
"Temos vários avanços, como no quantitativo e adequação do número de profissionais de acordo com o regimento, de acordo com a lei. E o mais importante de tudo, foram os avanços na qualidade do atendimento, na qualidade de serviço, na melhora do paciente, na ajuda, na diminuição do tempo de internação. E como um todo, o serviço passou a funcionar como verdadeiramente precisa ser e funcionar. Mesmo assim, estamos desenvolvendo um trabalho com os indicadores para nortear a necessidade de se pleitear novas vagas”, explica o coordenador.
Entre os setores de alta demanda de profissionais das duas categorias, onde diariamente dezenas de pequenos pacientes são atendidos, e no qual a Santa Casa é referência para todo o Estado, está o setor de Neonatologia, que atende bebês de 0 a 28 dias, muitos deles prematuros e de baixo peso.
A terapeuta ocupacional Gabriela Farias, atende no setor desde que ingressou na Santa Casa em 2007. Ela exemplifica como se deu a evolução do atendimento no setor.
“No princípio, a gente tinha um trabalho muito focado na organização dos bebezinhos da UTI. E esse trabalho, aos poucos, foi se ampliando para as Unidades de Cuidados Intermediários e depois para a Unidade Canguru. Hoje, depois de todo um processo de orientação, de trabalho, até mesmo de formação profissional, a gente não só atende pela visão da terapia ocupacional, como do próprio método canguru. Não é à toa que a Santa Casa é um hospital de referência no método canguru. Hoje a gente tem uma gama de funções dentro de uma unidade neonatal, assim como nos outros setores que atendem a pacientes adultos também”, conta a terapeuta ocupacional.
A programação do II Encontro de Integração, Gestão de Ensino e Assistência em Fisioterapia e Terapia Ocupacional, prossegue na Santa Casa até o fim da tarde de hoje.
Data de Publicação: 2024-10-22 15:05:40